Boletim do Projeto Cerrado - Ed.27 -Pilha de cavacos

Uma das estruturas mais impressionantes da grande área chamada de Preparo de Cavacos, dentro da nova fábrica da Suzano, é o Stacker. Trata-se de uma enorme empilhadeira em formato circular, para onde os cavacos – pedaços de madeira de eu...

11/6/23
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Boletim do Projeto Cerrado - Ed.27 -Pilha de cavacos

Uma das estruturas mais impressionantes da grande área chamada de Preparo de Cavacos, dentro da nova fábrica da Suzano, é o Stacker. Trata-se de uma enorme empilhadeira em formato circular, para onde os cavacos – pedaços de madeira de eucalipto já cortados para a produção de celulose – são transportados por meio de esteiras e ‘alimentam’ a gigantesca pilha de cavacos que ficarão armazenados ao ar livre – podendo chegar a até 40 mil toneladas.

Instalado numa área circular de 117,3 metros de diâmetro que lembra uma batedeira gigante, o Stacker possui uma coluna central de 24 metros de altura, o equivalente a um prédio de oito andares, que ainda possui um braço raspador gigante, responsável pela recuperação do cavaco empilhado. O equipamento realiza o transporte dos cavacos até o digestor, onde

começa o ciclo de transformação da madeira em celulose.

Panela de pressão tamanho GG

Imagine uma panela de pressão gigante, com 81 metros de altura e 15 metros de diâmetro – 30 metros mais alta do que a famosa Torre de Pisa, na Itália. Ela existe e está em fase de finalização da montagem na nova fábrica. Chamada de Digestor, é uma das estruturas mais importantes para a produção de celulose e serve para remover a lignina da madeira, substância que dá a ela rigidez e impermeabilidade. Sem retirá-la, não é possível produzir celulose.

Portanto, o Digestor realmente cozinha a madeira que é lançada em seu interior em forma de cavacos e misturada a produtos químicos, como licor branco (uma solução alcalina) e vapor, alcançando temperaturas acima de 150°C e altas pressões. Após o cozimento, a mistura resultante é transferida para outros equipamentos, como lavadores e peneiras, para separar a fibra de celulose da lignina e de outros resíduos.

Você sabia?

Um sistema composto por uma torre de comunicação com 75 metros de altura, 136 antenas internas e 184 antenas externas espalhadas pelo site é responsável por tornar a nova fábrica 100% conectada, contando com o suporte de uma extensa rede de fibra óptica.

Quando somamos todas as áreas e sistemas que utilizam fibra ótica na fábrica, essa rede alcança cerca de 180 quilômetros de extensão, quase a distância entre Campo Grande e Água Clara.

Além disso, a operação conta com interconectividade entre os sistemas com a Rede de TI (tecnologia da informação), por meio de WiFi, circuito interno unificado com 458 câmeras e 82 telas de vídeo em formato de parede para monitoramento e controle das operações da fábrica.

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