Com apoio da Suzano, eletricista retoma qualidade de vida após receber prótese de última geração

Colaborador de Aracruz conta como a empresa transformou sua rotina de trabalho e sua vida pessoal com a doação de uma prótese de alta tecnologia

12/3/25
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Com apoio da Suzano, eletricista retoma qualidade de vida após receber prótese de última geração

Era maio de 2014. Enquanto o país se agitava à espera da Copa do Mundo que se aproximava, o tempo parou para Wellington Martins de Paulo. Naquela noite, depois de ser chamado para um serviço extra na empresa em que prestava serviços, o jovem eletricista de manutenção voltava para casa pelas estradas de Aracruz quando um grave acidente interrompeu, de forma brutal, o curso natural da vida que ele conhecia.

De motocicleta, o rapaz seguia o caminho de sempre quando, na escuridão da estrada, um bitrem atravessou a pista sem faróis e sem adesivos reflexivos. A colisão foi inevitável e, obviamente, pior para o veículo menor. “Vi minha perna rodar no pneu da carreta e, em momento algum, desmaiei. Vivi tudo consciente”, relembra Wellington.

A amputação transfemural da perna direita acabou não apenas com a mobilidade, mas também com uma rotina antes marcada por energia: paradas de manutenção, treinos na academia, futebol, praia e a vida de pai de uma menina pequena. O afastamento do trabalho se prolongou por quase uma década (de 2014 até o fim de 2023) entre auxílio-doença, incertezas e a dificuldade de recolocação como pessoa com deficiência.

A virada de página começou justamente pela porta da Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global em bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto. Em 2023, Wellington se matriculou num curso de auxiliar de produção oferecido no Senai pela própria Suzano. “Me destaquei e fui chamado para uma entrevista. Aí, em dezembro daquele ano, fui contratado como eletricista de manutenção na unidade Aracruz. Foi uma alegria enorme, pois eu sabia que seria uma transformação em minha vida”, conta.

Uma prótese, um recomeço

Wellington já utilizava uma prótese adquirida de forma própria, porém era limitada, desconfortável e insegura. “Era péssima, para usar uma palavra gentil. Eu tinha medo dela cair enquanto eu andava e realmente evitava sair de casa”, admite.

Em meados de 2024, a Suzano investiu em uma prótese de alta tecnologia para promover qualidade de vida ao seu colaborador.

“Na Suzano, acreditamos que inclusão se pratica no cotidiano, com ações concretas que ampliam possibilidades e respeitam a singularidade de cada pessoa. Quando identificamos que a prótese que o Wellington utilizava restringia não apenas seu trabalho, mas sua vida, entendemos que poderíamos ir além. Investir em uma prótese moderna foi uma forma de garantir segurança, autonomia e qualidade de vida a ele”, afirma Maria Cecília Villanova, consultora de Gente e Gestão da Unidade Aracruz.

“O momento foi de incredulidade. Foi muita felicidade para mim e para minha família”, lembra Wellington. “A empresa me fez sentir valorizado não só como colaborador, mas como ser humano”, completa.

Com a nova prótese, a disposição voltou a ocupar o lugar do medo. A rotina ganhou leveza. A mobilidade aumentou. A segurança finalmente reapareceu e o eletricista garante: “Hoje me locomovo melhor e encaro desafios sem receio de que a prótese não aguente. Minha família e eu saímos com mais tranquilidade. Antes, era sempre o medo de cair”.

Inclusão que se vê, se sente e se vive

Neste Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, Wellington Martins de Paulo carrega seu próprio significado da data. “Representa valorização como pessoa e como colaborador. Se não fosse a percepção e ação da empresa, eu não teria conseguido continuar trabalhando. Minha vida estaria parada, sem perspectiva”.

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