A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, concluiu recentemente a Parada Geral (PG) da Fábrica B, uma operação de manutenção programada. Em julho será realizada a PG da Fábrica A. No total, são R$ 162 milhões em investimentos, que contribuem para movimentar a economia regional, sobretudo na região de Aracruz, onde a operação movimenta uma cadeia de serviços como hospedagem, alimentação, transportes e outros.
A empresa destaca as atividades envolvidas nas PGs, operações que demandam a contratação de empresas e de profissionais especializados. Para essas atividades, são mobilizadas 110 empresas e um total de 2.100 trabalhadores, cerca de 75% dos quais são do Espírito Santo. Priorizar a mão de obra local é uma das prerrogativas da Suzano na contratação das empresas que atuam nas PGs e faz parte do compromisso com o desenvolvimento regional.
Além da manutenção, a PG também inclui a modernização de equipamentos: 56% do montante de investimento previsto são destinados à aquisição de equipamentos. Os números de uma operação dessa natureza são robustos: são 6.700 ordens de serviço referentes a 45 projetos.
Os cuidados com a segurança dos trabalhadores são um capítulo à parte. Durante as Paradas Gerais, são realizadas mais de 20 mil horas de treinamento em saúde, segurança e qualidade de vida. “A PG é uma operação que requer muito planejamento e eficiência na execução. São investimentos volumosos que envolvem muitas pessoas, movimentam o mercado e contribuem para assegurar a eficiência e a estabilidade operacional do nosso parque industrial”, destaca Fabrício José da Silva, gerente executivo industrial da Suzano.
Nova caldeira e fábrica de tissue
Além das atividades relacionadas às PGs, estão em andamento na unidade Aracruz da Suzano dois outros investimentos de peso que somam R$ 1,17 bilhão. Um deles é a nova caldeira de biomassa, a Caldeira Auxiliar "C", que envolve investimentos de R$ 520 milhões; e o outro é a implantação de uma fábrica de papel tissue e conversão do produto em papel higiênico, na qual serão investidos R$ 650 milhões. A previsão é de que esses investimentos sejam concluídos até o final de 2025.