
O dia 28 de junho é um momento de celebração, respeito e acolhimento para a comunidade LGBTQIAPN+. Mas nem sempre foi assim. A data, que hoje marca o Dia do Orgulho e faz com que de junho seja repleto de discussões sobre respeito e direitos, já foi um dia de revolta.
Como surgiu o Dia do Orgulho
Nos anos 60, as pessoas LGBTQIAPN + de Nova York não tinham muitos espaços para se reunir e sofriam perseguições por ser quem eram – como em muitos locais do mundo. Na cidade americana, havia um bar no qual a comunidade se encontrava, o Stonewall Inn, localizado no bairro do Greenwich Village. O local também era palco de frequentes batidas policiais violentas, que acabavam com diversas prisões.
No dia 28 de junho de 1969, clientes e funcionários se voltaram contra os policiais gerando uma revolta que durou alguns dias e reuniu milhares de outros manifestantes. A Revolta de Stonewall, como ficou conhecida, influenciou os movimentos LGBTQIAPN+ nos Estados Unidos e em outros países. Em 1970, um ativista aproveitou o aniversário de um ano do acontecimento para que a data marcasse a luta pelos direitos da comunidade.
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Por que o Dia do Orgulho é importante
Já se passaram mais de 50 anos desde a Revolta de Stonewall e há diversos avanços na agenda, mas a luta segue relevante. Dados comprovam isso: pessoas LGBTQIAPN + têm cinco vezes mais chances de sofrerem violência, segundo levantamento da UCLA.
O Dia do Orgulho e o Mês do Orgulho são bons momentos para aumentar a visibilidade do tema, discutir os principais desafios, celebrar histórias e impulsionar avanços relevantes para a temática.
Inspiração: documentário Matéria Prima

Muitas pessoas LGBTQIAPN + têm suas histórias marcadas pela aceitação de quem são e pela superação de grandes desafios. O documentário Matéria Prima, realizado pela empresa Ecolab e pela Pride+ com apoio da Suzano, traz à tona a trajetória de Nicole Auer, analista de planejamento de manutenção da Suzano em Aracruz (ES). No filme, ela conta como foi o seu processo de transição e explica a importância de receber, desde o começo, o acolhimento de sua liderança. “Meu gestor teve uma percepção de forma engajada e presente. Se ele tivesse me dito ‘se vira’, eu talvez não estivesse aqui”, diz Nicole.
Para ela, que iniciou o processo de transição em 2022 e o concluiu em 2023, depois de já estar há quase um ano na companhia, as palavras respeito e paciência são marcantes. “Eu vim de um jeito e mudei. Não é do dia para a noite que as pessoas vão te chamar da forma que você quer. Tive que ter paciência e conversar muito. Mas o resumo de tudo é o respeito. É sempre mostrar o quão é importante respeitar as diferenças “, explica.
Quer conhecer mais a história de Nicole e como a Suzano apoiou em seu processo de transição? Assista ao documentário Matéria Prima no canal da Suzano no YouTube (acesse aqui).