Projeto Cacau com Florestas no Extremo Sul tem meta de contribuir com a retirada de mais de 800 pessoas da pobreza na Bahia

Com apoio da Suzano e Instituto Arapyaú, projeto promove o acesso a assistência técnica e potenciais recursos a produtores locais.

12/11/25
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Projeto Cacau com Florestas no Extremo Sul tem meta de contribuir com a retirada de mais de 800 pessoas da pobreza na Bahia

Região forte na produção de cacau, o Extremo Sul da Bahia será contemplado pelo projeto Cacau com Florestas no Extremo Sul, uma iniciativa que visa transformar a realidade socioeconômica de agricultores familiares e cacauicultores em diferentes estágios de produção, por meio de assistência técnica com potencial combinação de acesso ao crédito. O projeto é uma parceria entre a Suzano – empresa referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto – e o Instituto Arapyaú - organização filantrópica que fomenta iniciativas de desenvolvimento sustentável.

Conforme o gerente de Desenvolvimento Socioambiental da Suzano, André Becher, "a iniciativa surge para superar umas das barreiras que impede a maioria dos produtores de potencialmente acessar linhas de financiamento, uma vez que existe baixo acesso a assistência técnica e apenas 15% deles já conseguiram crédito, e as alternativas disponíveis hoje são inacessíveis ou inadequadas para pequenos produtores".

O projeto irá fornecer assistência técnica de qualidade para as famílias enquanto o crédito, quando possível e viável, será conectado via Fundo Kawá, um mecanismo que combina capitais de diversas fontes para oferecer crédito direcionado a pequenos produtores de cacau. A assistência técnica é orientada para apoiar os produtores na melhoria da produtividade (adubação, calagem, insumos); adensamento e manejo eficiente dos cultivos; beneficiamento de cacau e agregação de valor.

O diferencial do projeto está no acompanhamento técnico direto aos produtores, que orienta decisões, organiza prioridades e garante resultados mais rápidos, sustentáveis e escaláveis. Somente no Extremo Sul da Bahia, a iniciativa espera retirar mais de 800 pessoas da pobreza com renda ampliada, produção fortalecida e cadeias sustentáveis de cacau.

O projeto tem atuação nos municípios de Alcobaça, Caravelas, Ibirapurã, Itamaraju, Lajedão, Medeiros Neto, Mucuri, Nova Viçosa, Prado, Teixeira de Freitas e Vereda. No entanto, há previsão de expansão para outros cinco municípios (Eunápolis, Belmonte, Itajimirim, Guaratinga e Porto Seguro).

A implementação do projeto se dará até 2027, conciliando a implementação de práticas sustentáveis de baixo custo (biocalda, adubação orgânica, controle alternativo de pragas) e o incentivo do cultivo consorciado com mandioca e hortaliças para gerar renda imediata.

O gerente da Suzano, André Becher, destaca que a empresa é parceira das comunidades e busca fortalecer o relacionamento ao construir, de forma participativa, soluções para geração de trabalho e renda. "Por meio dos nossos projetos com as comunidades vizinhas às nossas operações, buscamos promover geração de renda e fortalecer tecnicamente os produtores, criando oportunidades reais de autonomia financeira, qualidade de vida e empoderamento. Nosso compromisso é contribuir para a redução da pobreza e construir relações baseadas no diálogo aberto, respeito mútuo e parceria", afirma.

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