Suzano promove treinamento de combate a incêndios em aldeias indígenas de Aracruz (ES)

Ação contou com a participação de 40 pessoas das aldeias Córrego do Ouro, Comboios, Caieiras Velhas, Irajá e Amarelos

9/12/25
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Suzano promove treinamento de combate a incêndios em aldeias indígenas de Aracruz (ES)

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, realizou nos últimos dias 9 e 10 de setembro um treinamento de prevenção e combate a incêndios em aldeias indígenas do município de Aracruz, no Espírito Santo. A iniciativa reuniu cerca de 30 indígenas das comunidades Córrego do Ouro, Comboios, Caieiras Velhas, Irajá e Amarelos, que participaram de atividades teóricas e práticas conduzidas por brigadistas próprios da Suzano e pelo Corpo de Bombeiros.

Durante o treinamento, os participantes aprenderam a utilizar ferramentas como abafadores, bombas costais e sopradores, além de técnicas de construção de aceiros e protocolos de prevenção para reduzir riscos de incêndios em matas, plantações e áreas de convivência. A escolha das localidades se deu tanto pela ocorrência recente de incidentes com fogo, como no caso de Córrego do Ouro, quanto pela posição estratégica de Caieiras Velhas, que concentra estrutura comunitária, já que possui uma associação, e facilita o atendimento a outras aldeias do entorno.

“Nosso objetivo foi fortalecer a capacidade de resposta das aldeias indígenas diante de situações de risco.  Então, mobilizamos nossas brigadas e contamos com o apoio do Corpo de Bombeiros de Aracruz para abordar desde a prevenção até a prática de combate ao fogo”, afirma Arilson Siqueira, Gerente de Inteligência Patrimonial da Suzano.

Para a Suzano, a parceria com as comunidades tupiniquim é estratégica e faz parte do compromisso da companhia em apoiar o desenvolvimento social e a valorização dos povos originários. “As aldeias indígenas têm uma importância enorme para a Suzano e buscamos manter uma relação de harmonia e confiança mútua com essas comunidades. Iniciativas como essa fortalecem a segurança, a autonomia e o bem-estar dos povos tupiniquim e guarani, que são parte fundamental da história e da cultura da região”, destaca Rafaela Cavalcanti, consultora de Relacionamento Social da Suzano.

O que dizem os indígenas

A iniciativa foi bem recebida pelas lideranças locais, que destacaram a relevância do treinamento para o dia a dia das aldeias. “A demanda surgiu por causa de ocorrências de incêndios em matas, plantações e até casas dentro das aldeias. Muitas vezes o Corpo de Bombeiros não consegue chegar a tempo, porque atende também outras cidades. Então esse treinamento foi bom para preparar melhor as pessoas que já atuam como voluntárias”, explica Rafael Souza de Oliveira, 33 anos, morador da aldeia Caieiras Velhas e representante comunitário tupiniquim.

“Na teoria, aprendemos sobre a origem do fogo, os fatores que agravam o incêndio e os protocolos de segurança. Depois, na prática, tivemos orientações sobre o uso de equipamentos e fizemos uma simulação real de combate. Foi muito importante para a comunidade”, relata Warley Coutinho, representante da aldeia de Córrego do Ouro.

A expectativa é que novas edições do treinamento sejam realizadas em outras aldeias, ampliando o alcance da ação.

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