
Em celebração ao Dia da Abelha (20 de maio) e ao Dia do Apicultor (22 de maio), a Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, destaca os avanços do Programa Colmeias no Espírito Santo, que tem impulsionado a produção de mel e promovido o desenvolvimento sustentável de comunidades locais, sobretudo em Aracruz e no norte capixaba.
No município aracruzense, o programa apoia seis associações de apicultores, abrangendo 56 apiários instalados em territórios da empresa. Com um total de 1.170 colmeias, a produção média por colheita é de 35 kg por colmeia, resultando em aproximadamente 40,95 toneladas de mel. Só em 2024, a Associação de Apicultores e Meliponicultores do Distrito de Santa Rosa (Aapimelrosa), uma das beneficiadas, comercializou mais de 40 toneladas de mel, evidenciando o impacto positivo do projeto na geração de renda local.
Apoio à apicultura
Para Sebastião Grazziotti, presidente da Aapimelrosa, o apoio da Suzano é essencial para a manutenção da prática de apicultura na região. “Nossa associação tem mais de 5 mil colmeias e o comércio do último ano foi muito bom. Só de mel em áreas da Suzano vendemos mais de 40 toneladas, no geral foi mais ainda. Hoje, a Suzano representa cerca de 80% da nossa renda mensal e tenho certeza que se a empresa acabasse, a apicultura também iria acabar em Aracruz, Fundão e região. Sem as áreas dela, não teríamos onde criar abelhas e manter as colmeias”, afirma.
Já no norte do estado, em cidades como São Mateus e Conceição da Barra, por exemplo, o Programa Colmeias engloba quatro associações, totalizando 36 apicultores que operam 170 colmeias em áreas concedidas pela Suzano. Com uma produção anual média de 18 kg por colmeia, a região alcança cerca de 3,06 toneladas de mel, contribuindo significativamente para a economia das famílias envolvidas.
“A apicultura é uma atividade essencial para centenas de famílias. No Espírito Santo, a produção anual de mel ultrapassa as 800 toneladas e temos orgulho de saber que o Programa Colmeias contribui com parte desta produção. Nossa parceria com a FECAPIS busca desenvolver ações que fortaleçam a cadeia da apicultura nas comunidades locais para que consigam gerar renda de forma sustentável”, explica Gerson Peixoto, Coordenador de Relacionamento Social da Suzano.
Além do suporte técnico e estrutural, a Suzano, em parceria com a Federação Capixaba das Associações de Apicultores (FECAPIS), promove encontros técnicos para capacitação dos produtores. Em 2024, mais de 50 apicultores de 11 municípios participaram de workshops e palestras sobre manejo de colmeias, segurança alimentar e acesso a mercados, enriquecendo ainda mais a atividade apícola na região. Esses encontros também facilitaram o reconhecimento formal dos apicultores e o acesso a políticas públicas, por meio da emissão da Carteira Nacional de Criador de Abelhas.
1° Seminário dos criadores de abelha do Espírito Santo
Como parte das ações de valorização da apicultura e da importância das abelhas para a biodiversidade, será realizado o 1º Seminário dos Criadores de Abelha do Espírito Santo, nos dias 11 e 12 de junho. O evento é organizado pela Fecapis, apoiado pela Suzano e contará com atividades no Centro Universitário Univic, em São Mateus, e no Centro Cultural de Ibiraçu. O objetivo do encontro é reunir produtores, especialistas e parceiros para promover o fortalecimento da cadeia produtiva do mel no estado, além de destacar o papel fundamental das abelhas na polinização e no equilíbrio ambiental.
Sobre o Programa Colmeias
Lançado em 2005 com o objetivo de fortalecer a cadeia produtiva do mel, o Programa Colmeias atua de forma integrada para impulsionar o desenvolvimento local por meio da apicultura. Seu modelo contempla a organização e gestão de associações e cooperativas, oferecendo suporte técnico e administrativo, além da promoção contínua de capacitações, acesso a insumos, tecnologias e equipamentos.
A iniciativa também investe na abertura de canais de comercialização e incentiva o empreendedorismo, contribuindo diretamente para o aumento da renda das famílias envolvidas. Além disso, o programa é articulado com instituições como Sebrae, Senar, CATI, universidades públicas e privadas, prefeituras e consórcios regionais, fortalecendo redes de cooperação entre o setor privado e a agricultura familiar.
Para 2025, estão previstas novas ações dentro das Cadeias Produtivas Locais e a expansão estratégica do programa, em sintonia com os Compromissos para Renovar a Vida — metas de longo prazo da Suzano.