Suzano conclui montagem da estrutura metálica da Caldeira de Recuperação, peça-chave da nova fábrica em Ribas do Rio Pardo (MS)

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, cumpriu uma importante etapa na construção da maior fábrica de celulose em linha única do mundo em Ribas do Rio Pardo (MS). A empres...

5/4/23
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Suzano conclui montagem da estrutura metálica da Caldeira de Recuperação, peça-chave da nova fábrica em Ribas do Rio Pardo (MS)

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, cumpriu uma importante etapa na construção da maior fábrica de celulose em linha única do mundo em Ribas do Rio Pardo (MS). A empresa concluiu a montagem da estrutura metálica da Caldeira de Recuperação, peça-chave de uma fábrica de celulose, com o içamento da peça chamada de ‘balão de vapor” da caldeira ocorrido na última semana.

Também chamado pelos engenheiros de ‘tubulão da caldeira’, esse é considerado um dos equipamentos essenciais do projeto, responsável por concentrar todo o vapor gerado na Caldeira de Recuperação e encaminhá-lo ao processo de geração de energia elétrica da unidade. Em seguida, o vapor é distribuído para as áreas da fábrica que o utilizam, como digestor, evaporação e máquinas de secagem da celulose.

O ‘balão’ é a peça mais pesada de toda a montagem da fábrica, pesando 312 toneladas, o que equivale ao peso de mais de 11 jatos Boeing 737-800, o mais vendido do mundo. “Concluímos uma etapa muito importante da construção da fábrica, a Caldeira de Recuperação, que é o coração de uma fábrica de celulose. O trabalho dedicado de nossos colaboradores(as) e parceiras contratadas, atuando sempre juntos e pelo todo, é o motivo de termos tido sucesso na finalização desta fase sem contratempos. Estamos muito motivados com o avanço na direção correta e com tranquilidade para a sequência da construção da fábrica”, afirma Maurício Miranda, diretor de Engenharia da Suzano.

Fabricada em Shangai, na China, a peça possui quase trinta metros de comprimento, o equivalente a oito carros compactos enfileirados, e precisou de 99 dias para ser transportada desde o local de fabricação até Ribas do Rio Pardo, considerando as etapas marítima e terrestre. Dentro do canteiro de obras, a instalação exigiu o trabalho simultâneo de dois guindastes gigantescos, com capacidade para levantar 750 toneladas cada um, que içaram o ‘balão’ a 95 metros de altura com segurança.

“Esta operação tem sido planejada desde o início do projeto, passando pelas fases de engenharia, compras, fabricação, transporte marítimo da China até o porto de Santos e terrestre até o site em Ribas do Rio Pardo. Trata-se do maior içamento da fábrica por meio de uma operação complexa envolvendo dois dos maiores guindastes do Brasil e grande empenho dos times do projeto. Para a Andritz, este marco representa a virada de foco para a complementação da montagem eletromecânica e posteriormente o início da fase de comissionamento e partida da planta no próximo ano”, acrescenta Joel Starepravo, diretor de Projetos da Andritz.

Com toda a estrutura metálica de 9 mil toneladas finalizada e o ‘balão de vapor’ instalado, inicia-se agora a fase da montagem dos equipamentos internos da Caldeira de Recuperação, como dutos, fornalhas e lavador de gases. Estrutura essencial de uma fábrica de celulose, a função da caldeira é recuperar químicos utilizados no processo de produção e gerar vapor, que é transformado em eletricidade.

“A instalação do ‘balão da caldeira’, como parte da construção da fábrica, é fundamental para a entrega de um projeto competitivo em que buscamos unir a economia de energia e o melhor aproveitamento de recursos com processos produtivos mais eficientes e ecologicamente sustentáveis. Por meio deste projeto, vamos gerar energia a partir de uma fonte renovável, a biomassa, e isso está em linha com o nosso propósito de ‘renovar a vida a partir da árvore’ e contribuir para um futuro sustentável para o planeta, seja pela retirada de carbono da atmosfera por meio das nossas florestas ou pela geração de energia limpa”, acrescenta Maurício Miranda.

Toda a energia consumida na nova unidade industrial da Suzano em Ribas do Rio Pardo será gerada na própria fábrica, por meio de biomassa proveniente de cascas do eucalipto e biomassa líquida resultante do processo industrial. Além de gerar e consumir a própria energia, a nova unidade vai gerar um excedente de 180 MWH, que será vendido ao sistema elétrico nacional.

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