Suzano identifica novos grupos de mico-leão-preto e reforça ações pela biodiversidade

Empresa destaca avanços no uso de tecnologia para proteger espécies ameaçadas e restaurar ecossistemas nativos

10/9/25
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Suzano identifica novos grupos de mico-leão-preto e reforça ações pela biodiversidade

Reforçando seu compromisso com a conservação da biodiversidade, a Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos a partir do eucalipto, tem investido em iniciativas que aliam ciência, tecnologia e manejo sustentável para proteger a fauna nativa e restaurar ecossistemas. Um dos destaques é o trabalho de monitoramento e conservação do mico-leão-preto (Leontopithecus chrysopygus), espécie endêmica do estado de São Paulo e considerada uma das espécies de primatas mais raras do mundo.

Estima-se que existam cerca de 20 áreas no Estado onde o mico-leão-preto ainda pode ser encontrado, sendo três delas em fazendas da Suzano. Desde 2024, a empresa realiza o monitoramento da espécie em duas dessas fazendas, localizadas no centro-oeste paulista. Para isso, utiliza tecnologias inovadoras, como gravadores autônomos que realizam o mapeamento acústico passivo de sons no ambiente e permitem identificar a presença de primatas. As gravações são analisadas automaticamente com o apoio de Inteligência Artificial (IA). Com esse método, foi possível confirmar a presença de grupos já conhecidos e identificar novos grupos até então não registrados, representando um avanço significativo para a conservação da espécie.

“O mico-leão-preto é um símbolo da biodiversidade brasileira e um exemplo do quanto ciência, tecnologia e manejo sustentável podem caminhar juntos. Na Suzano, acreditamos que só é bom para nós se for bom para o mundo, por isso, seguimos investindo em iniciativas que unem eficiência à conservação da natureza. Ao adotar técnicas de manejo florestal responsáveis, colaboramos para promover a preservação de ecossistemas e contribuímos com a geração de valor socioeconômico nos territórios que ocupamos. Nosso propósito de ‘renovar a vida a partir da árvore’ se concretiza na continuidade dessas ações”, afirma Yhasmin Paiva Rody, gerente de Pesquisa e Desenvolvimento em Sustentabilidade na Suzano.

Tecnologia a serviço da conservação

O projeto de pesquisa é realizado em parceria com o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e o Laboratório de Primatologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Rio Claro. A iniciativa identificou nove grupos distintos de micos-leões-pretos nas áreas monitoradas. Em uma das áreas, por exemplo, havia o registro de 2018 de apenas um grupo de mico-leão-preto. Em 2025, foi possível confirmar a permanência desse grupo além da identificação de grupos novos desta espécie, indicando a efetividade das técnicas de monitoramento utilizadas e das ações da empresa no manejo do habitat.

Os dados coletados em campo também apontaram áreas com maior probabilidade de ocorrência da espécie, reforçando a importância da preservação das matas nativas. Florestas com copas densas, conectadas e com maior disponibilidade de frutos de uma espécie de palmeira (Syagrus romanzoffiana), mostraram-se especialmente favoráveis a ocupação pelo mico-leão-preto. A presença de árvores maiores e áreas florestais amplas também contribuíram para a ocorrência da espécie, que desempenha um papel essencial na regeneração da vegetação nativa por meio da dispersão de sementes que realiza.

Além do mico-leão-preto, o monitoramento registrou outras espécies de primatas, como o também ameaçado bugio-ruivo (Alouatta guariba) e o macaco-prego (Sapajus nigritus), classificado como quase ameaçado.

Biodiversidade protegida

Atualmente, a Suzano mantém e protege 1,1 milhão de hectares de vegetação nativa, o que representa cerca de 40% de sua área total. Desde 1989, a empresa monitora a biodiversidade em suas áreas e já catalogou mais de 4.500 espécies, incluindo 190 espécies ameaçadas e 180 endêmicas no Brasil.

Somente no Estado de São Paulo, em 2024, a empresa registrou 221 espécies de animais nas fazendas monitoradas, entre eles 11 espécies de mamíferos, 192 espécies de aves e 18 espécies de anfíbios e répteis. Entre os animais avistados estão anta (Tapirus terrestres), muriqui-do-sul (Brachyteles arachnoides), queixada (Tayassu pecari), tapiti (Sylvilagus brasiliensis), aves como o papo-branco (Biatas nigripectus), macuco (Tinamus solitarius) e o bicudinho-do-brejo-paulista (Formicivora paludicola).

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