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Em (17/07), comemora-se o Dia de Proteção às Florestas, data que visa conscientizar a população sobre a importância da preservação dos recursos naturais. Reafirmando seu compromisso com a conservação da biodiversidade e uso sustentável dos recursos naturais, a Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, tem intensificado suas ações ambientais na Amazônia.
Em 2021, a Suzano assumiu um compromisso com a biodiversidade, visando conectar até 2030, meio milhão de hectares de áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade nos biomas Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica, por meio da criação estratégica de corredores ecológicos. Para isso, a empresa investe na identificação e conservação de Áreas de Alto Valor de Conservação (AAVC), espaços reconhecidos por seu valor excepcional e importantes para a diversidade de espécies, a manutenção de ecossistemas ameaçados, a oferta de serviços ecossistêmicos e o respeito às comunidades locais.
Ao todo, 18 áreas prioritárias foram mapeadas, somando 46.051,60 hectares distribuídos entre Maranhão (9), Pará (6) e Tocantins (3). Essas localidades possuem monitoramento constante, ferramenta que possibilita proteger e fortalecer seus atributos de alto valor de conservação inicialmente identificados, como a diversidade de espécies, ecossistemas e mosaicos em nível de paisagem, serviços ambientais críticos, necessidades das comunidades e valores culturais.
Bloco Itabaiana: um santuário da biodiversidade no coração da Amazônia Maranhense
Entre as áreas de destaque, o Bloco Itabaiana, localizado entre os municípios maranhenses de Cidelândia e Açailândia, chama a atenção: com 2.145,01 hectares - dos quais 86% (1.846,01 ha) são de vegetação nativa - o local abriga uma Floresta Ombrófila Densa (tipo de floresta que se caracteriza pela sua alta densidade e exuberância, com árvores altas e uma grande variedade de espécies vegetais) típica da Amazônia maranhense, em estágio avançado de regeneração.
Desse total, 1.557,07 hectares, equivalente a 73% da área total, foram reconhecidos como AAVC, devido à alta concentração de espécies endêmicas e ameaçadas e à presença de ecossistemas e habitats raros ou em perigo de extinção. Um levantamento de flora identificou ainda 123 espécies, incluindo oito ameaçadas de extinção. Já na fauna, foram registradas 143 espécies de aves e 21 de mamíferos, com 11 delas ameaçadas e 13 exclusivas do bioma Amazônico, como o macaco-de-cheiro (Saimiri collinsi).
A floresta do Bloco Itabaiana se apresenta com um dossel robusto e contínuo, formado por árvores de grande porte e em constante regeneração. Essa estrutura indica um ambiente natural e saudável, em pleno estágio de sucessão ecológica.
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Corredores Ecológicos: conectando a vida na Amazônia
Além da proteção das AAVC, a Suzano inova ao investir na criação de corredores ecológicos. Essa estratégia conecta áreas de vegetação nativa, impulsionando a biodiversidade e aumentando o deslocamento das espécies entre as áreas conservadas, o que fortalece a capacidade de recuperação dos ecossistemas.
Entre as ações já implementadas, há monitoramento da biodiversidade nas áreas de atuação da empresa, que identificou a presença de pelo menos 860 espécies de fauna e flora. Esse trabalho reforça o compromisso da Suzano em alinhar o desenvolvimento econômico à conservação ambiental.
Marco Tulio Farias, Coordenador de Excelência Ambiental da Suzano em Imperatriz, enfatiza a atuação da companhia em cuidar do bioma amazônico. "Na Suzano, acreditamos que só é bom para nós se for bom para o mundo, por isso nosso compromisso com o planeta está presente em nosso dia a dia. Ao mesmo tempo em que plantamos árvores para fins produtivos, cuidamos do ecossistema e das comunidades onde estamos inseridos. Para o corredor de biodiversidade do bioma amazônico, são estimados cerca de 200 km de extensão, que passa pelos estados do Pará e do Maranhão e irá conectar cerca de 200 mil hectares de áreas prioritárias para conservação dentro desses estados.”, finaliza.