Suzano registra geração de caixa operacional recorde deR$ 5,2 bilhões no terceiro trimestre

Com o forte desempenho, alavancagem da companhia cai para 2,7 vezes em dólar A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do culti...

11/23/21
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Suzano registra geração de caixa operacional recorde deR$ 5,2 bilhões no terceiro trimestre

Com o forte desempenho, alavancagem da companhia cai para 2,7 vezes em dólar

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, divulga o balanço referente ao terceiro trimestre de 2021 (3T21) com uma geração de caixa operacional de R$ 5,2 bilhões, novo recorde trimestral desde a constituição da Suzano S.A. em janeiro de 2019. No período de 12 meses, encerrados em setembro deste ano, a geração de caixa operacional totalizou R$ 17 bilhões.

O EBITDA ajustado, outro importante indicador que mede a saúde financeira da companhia, atingiu o patamar inédito de R$ 6,3 bilhões. A elevação do EBITDA ajustado, associada à nova queda da dívida líquida para US$ 10,7 bilhões, fez com que a relação entre dívida líquida e EBITDA ajustado encerrasse o trimestre em 2,7 vezes em dólar. Com isso, a companhia conclui o ciclo de desalavancagem financeira pós-fusão com a antiga Fibria e inicia uma nova etapa de expansão com a construção de uma fábrica de celulose no município de Ribas do Rio Pardo (MS).

Os resultados reportados pela Suzano nos últimos trimestres reforçam a competitividade e o potencial de geração de caixa da companhia. “Este novo recorde trimestral foi alcançado a despeito das pressões inflacionárias sobretudo em commodities e dos desafios logísticos que têm marcado o comércio internacional em 2021”, afirma o presidente da Suzano, Walter Schalka.

O resultado do período foi impulsionado pelo forte volume de vendas em todos os negócios. No segmento de celulose foram comercializadas 2,7 milhões de toneladas. O patamar de estoques da companhia continua abaixo do nível considerado desejado do ponto de vista operacional. No segmento de papéis, as vendas totalizaram 337 mil toneladas, acima do volume registrado no terceiro trimestre de 2019, antes do início da pandemia. A receita líquida da Suzano totalizou R$ 10,8 bilhões entre julho e setembro.

Na última linha do balanço, o movimento de desvalorização do real frente ao dólar no fechamento do trimestre foi o fator determinante para o resultado líquido negativo de R$ 959 milhões. Tal efeito é meramente contábil e explicado principalmente pelo saldo da dívida contratada em dólar, quando convertida para reais.

Outras duas importantes novidades foram divulgadas pela Suzano após o encerramento do terceiro trimestre. Na agenda ESG (Ambiental, Social e Governança, na sigla em inglês), a companhia comunicou na semana passada a revisão de sua meta de remoção de carbono. O objetivo da Suzano de remover 40 milhões de toneladas de carbono da atmosfera foi antecipado de 2030 para 2025. Na frente de expansão, a companhia anunciou hoje a aprovação do Conselho de Administração para dar andamento à construção da fábrica em Ribas do Rio Pardo. Detalhes do projeto serão divulgados no dia 5 de novembro.

“Nossa estratégia mantém foco no longo prazo e na geração de valor para todas as partes interessadas. E no contexto das discussões relacionadas à emergência climática, por entender que ter medidas efetivas no curto prazo são imprescindíveis, a Suzano reforça seu compromisso com o planeta e as pessoas ao antecipar sua meta de remoção de carbono. Ao anunciar o novo objetivo, esperamos que governos, empresas e a sociedade em geral também revisitem seus compromissos para que a COP26 seja um marco estruturante para o avanço de uma nova economia de baixo carbono”, diz Schalka.

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