
A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, renovou a parceria com o projeto Batucando, uma iniciativa do Instituto Santa Branca de Desenvolvimento Sustentável que promove atividades culturais gratuitas no município de Santa Branca (SP). Criado há cerca de 15 anos, o projeto já beneficiou mais de 3.500 pessoas, fortalecendo o papel da arte como meio de desenvolvimento social e comunitário.
As oficinas acontecem de segunda a sexta-feira, nos períodos da manhã, tarde e noite, e abrangem atividades de música, dança, capoeira, pintura, violão, viola, coral e percussão, além de grupos formados pelos próprios participantes, como a Banda Batucando e as turmas de dança infantil e de mães. O público atendido inclui crianças, adolescentes, adultos e idosos de famílias de baixa renda, que encontram no espaço uma oportunidade de aprendizado e convivência.
De acordo com Joana Mamedes, coordenadora de Relacionamento Social da Suzano, o apoio à iniciativa reforça a estratégia da companhia de contribuir para o fortalecimento social e o desenvolvimento das comunidades onde atua. “A Suzano entende que o acesso à cultura é uma ferramenta essencial de inclusão e de construção de cidadania. Por isso, iniciativas como o projeto Batucando, que fortalecem vínculos comunitários, estimulam o protagonismo e ampliam oportunidades para pessoas de diferentes idades, são fundamentais. Ao apoiar o projeto, reforçamos nosso compromisso com o desenvolvimento local e com um dos direcionadores que norteiam nossas ações: só é bom para nós se for bom para o mundo”, afirma a porta-voz.
Entre os participantes que fazem parte do projeto está Alice Emanuelli Justino Castilho, aluna das oficinas de dança, que encontrou no projeto um espaço de expressão e acolhimento. “A oficina de dança é muito importante para mim porque me permite me expressar livremente e me sentir realmente acolhida pelo Batucando, projeto que conheço desde pequena e que sempre fez parte da minha vida. É um espaço que acolhe, ajuda e oferece oportunidades reais. No meu caso, entrei por motivos de saúde e encontrei aqui um caminho para me desenvolver. Para muitas famílias que não têm condições de pagar por oficinas, o Batucando faz toda a diferença, porque permite que as crianças aprendam, cresçam e se descubram sem nenhum custo. Sou muito grata por tudo o que vivi e continuo vivendo no projeto”, destaca.
Outra história é a de Maiara Lobo, assistente social do Instituto, que começou no projeto como aluna e, anos depois, retornou como profissional. “Entrei no Batucando ainda na adolescência, nas oficinas de grafite e violão, e participei da Banda Batucando. Foi uma experiência que marcou minha vida e me ajudou a construir quem eu sou. Depois de me formar em Serviço Social e seguir novos caminhos,
voltei ao projeto como assistente social, e foi como reviver aquele período de descobertas. Todos os dias, quando vejo as crianças aprendendo a tocar um instrumento ou participando das oficinas, lembro da menina que eu fui e da importância desse espaço para a nossa cidade. O Batucando me mostrou que é possível transformar realidades por meio da arte, e hoje procuro retribuir o que aprendi ajudando outras pessoas a encontrarem seus próprios caminhos”, conta Maiara.